Com o dia a dia sempre bastante agitado, hábitos saudáveis acabam ficando em segundo plano na vida dos brasileiros. Sedentarismo e má alimentação, por exemplo, faz parte da rotina de grande parte desta população, o que propicia para o aparecimento de doenças, como o diabetes.
A cada ano o número de pessoas com diabetes cresce em números alarmantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) em torno de 422 milhões de adultos sofrem com a doença, sendo 13 milhões só no Brasil. Mas será que podemos viver saudavelmente com o diabetes? Saiba sobre isso e muito mais no nosso texto de hoje!
Diabetes
O diabetes é considerado como uma síndrome metabólica que acontece quando o pâncreas não produz ou não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida, hormônio responsável por regular a quantidade de glicose no sangue. Assim, a taxa de açúcar no sangue fica elevada, levando a quadros de hiperglicemia e, consequentemente, ao diabetes.
Tipos de diabetes
O diabetes pode ser classificado em dois principais tipos:
Diabetes tipo 1: mais comum na infância ou adolescência, o diabetes tipo 1 acontece quando o sistema imunológico ataca, de forma errada, as células do pâncreas que produzem a insulina, destruindo-as. Assim, ao invés de ser utilizada como energia a glicose se acumula no sangue. Inicialmente, o paciente detectado com diabetes tipo 1 pode não apresentar sintomas, mas em alguns casos pode surgir uma grande perda de peso, excesso de fome e sede e vontade frequente para urinar.
Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum de diabetes, sendo causado ou por fatores genéticos ou hábitos não saudáveis, como o grande consumo de gordura, açúcar, obesidade e o sedentarismo. No diabetes tipo 2 o pâncreas não produz a quantidade de insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia ou mesmo produz e não consegue utilizá-la de forma correta. Sensação constante de fome e sede, vontade de urinar e perda de peso também são constantes neste tipo da doença. Além disso, o paciente pode apresentar dificuldade na cicatrização de feridas e uma visão turva.
Além dos tipos citados, o diabetes também pode ocorrer durante uma gestação, o chamado diabetes gestacional. Nesta fase, a placenta reduz a ação da insulina e o pâncreas aumenta a produção do hormônio para compensar este quadro, mas em muitas mulheres isso não acontece, o que faz com o nível de açúcar no sangue aumente e ela desenvolva a doença. Geralmente o diabetes gestacional desaparece logo após o parto, mas o risco é maior, no futuro, para um diabetes tipo 2.
Fatores de risco
Alguns fatores podem beneficiar o aparecimento do diabetes, são eles:
- Excesso de peso
- Casos da doença na família
- Hipertensão
- Síndrome dos ovários policísticos
- Gestação múltipla
- Sedentarismo
- Estresse
- Medicamentos à base de cortisona
Complicações
O diabetes tipo 2 é considerado como o tipo mais grave da doença, já que está sujeito à presença de complicações. Os desdobramentos da doença surgem quando a taxa de açúcar no sangue está muito elevada, levando a problemas, principalmente, nos vasos sanguíneos, fazendo com que eles se estreitem, o que dificulta o transporte de sangue para as partes do corpo. Assim, quando afeta os vasos sanguíneos dos olhos, por exemplo, pode causar a perda da visão. A má circulação também traz problemas à pele, levando ao aparecimento de úlceras, infecções e má cicatrização das feridas.
Os nervos também podem ser afetados pelo alto índice de açúcar no sangue, assim, as lesões podem tornar-se mais frequentes e não percebidas, já que quando o nervo é afetado nossa sensibilidade às coisas também diminui. Uma das lesões provenientes do mau funcionamento dos nervos é o pé diabético, caracterizado também como uma das complicações mais comuns em diabéticos e a maior causa de amputação nesses pacientes.
Cuidados com o diabetes
Mesmo sendo diagnosticado com a doença, o paciente diabético pode, sim, viver saudavelmente. A principal medida, para isso, é manter em equilíbrio o índice glicêmico, o que inclui uma série de hábitos saudáveis, como:
- Evitar fumar
- Manter uma dieta equilibrada
- Praticar exercícios físicos regularmente
- Reduzir o consumo de sal, açúcares e gorduras
- Manter o peso controlado
- Não se automedicar
- Controlar a pressão arterial
Assim como em outras doenças, o apoio familiar também é de suma importância aos pacientes diabéticos, sejam eles de qualquer idade. Com o novo desafio inserido ao indivíduo, os efeitos perpassam por toda a família, que muitas vezes acaba também mudando seus hábitos de vida, seja para motivar o paciente ou mesmo como forma de prevenção. Assim, a contribuição da família favorece o seguimento do tratamento e a melhora na qualidade de vida de todos. Por isso a importância de os envolvidos conhecerem bem a doença, participarem das consultas médicas e seguirem as orientações dos especialistas, além de buscar, cada vez mais, informações quanto ao diabetes e as formas de cuidar da doença.
Agora que você já conheceu um pouco mais da doença, que tal compartilhar essas informações com quem você conhece? Ajude a salvar vidas! E em casos de complicações decorrentes do diabetes, procure imediatamente um especialista. Se as lesões forem na pele, nós podemos te ajudar! Entre em contato conosco para mais informações.