A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio 100% puro, dentro de uma câmara hiperbárica, a uma pressão maior que a atmosférica. O oxigênio pode ser administrado em câmaras com capacidade para um paciente (câmara monopaciente ou monoplace) ou para vários pacientes (câmara multipaciente ou multiplace).
A terapia hiperbárica aumenta a quantidade de oxigênio transportada pelo sangue, produzindo uma série de efeitos benéficos ao indivíduo. Em função da pressão ambiente elevada a até 3 vezes acima da pressão atmosférica normal, os tecidos antes isquêmicos são oxigenados, aumentando a oferta de sangue. Além disso, o oxigênio consegue combater bactérias e substâncias tóxicas, dificultando que a infecção chegue a outras áreas do corpo e produzindo a recuperação de tecidos através de uma cicatrização mais acelerada.
Quais as indicações para a Oxigenoterapia Hiperbárica?
A Oxigenoterapia Hiperbárica é realizada como uma terapia adjuvante e atua como catalisadora, potencializando os efeitos do antibiótico, por exemplo, reduzindo o tempo de internação e compensando a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou destruição dos mesmos. No Brasil, de acordo com a resolução CFM 1457/95, do Conselho Federal de Medicina, a realização da oxigenoterapia hiperbárica é indicada para os seguintes casos:
- Embolia gasosa;
- Doença descompressiva;
- Embolia traumática pelo ar;
- Gangrena gasosa;
- Síndrome de Fournier;
- Outras infecções necrotizantes de partes moles: celulites, fasceítes e miosites;
- Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
- Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas;
- Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea;
- Isquemias traumáticas agudas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplante de extremidade amputada e outros;
- Queimaduras térmicas ou elétricas;
- Lesões refratárias: úlceras de pele, pé diabético, escaras de decúbito, úlceras por vasculites auto-imunes, deiscências de sutura;
- Osteomielite;
- Retalhos ou enxertos comprometidos;
Na maioria dos protocolos estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica a duração de uma sessão é entre 90 minutos a 2 horas, mas pode variar de acordo à gravidade de cada caso. O procedimento é feito continuamente, de segunda a sexta, em geral, podendo ocorrer mais de uma vez ao dia, se for preciso. Normalmente, a partir de 15 sessões o paciente já observa melhora na doença, mas este período também pode se estender.
A Medicina Hiperbárica de Volta Redonda atende a convênios?
Sim. A maioria dos Planos e Seguros de Saúde dá cobertura a essa terapia, baseada em estudos que demonstram que a associação deste procedimento ao tratamento convencional diminui custos devido à redução do tempo de internação, emprego de antibióticos e necessidade de cirurgias. Confira abaixo os convênios que possuem parceria com nossa clínica:
- AMIL
- Asvre
- Bradesco Saúde
- Saúde Caixa
- Eletrobras Furnas
- INB
- Mediservice
- NotreDame SeguroSaúde
- Petrobras
- Postal Saúde
- Sul América
- Unafisco Saúde
A Medicina Hiperbárica de Volta Redonda oferece um serviço de alta tecnologia, seguro e eficiente. Nossa clínica é constituída por uma equipe multidisciplinar, sempre treinada e comprometida com o bom atendimentos aos pacientes. Temos por missão atender e zelar pela saúde das pessoas através de uma estrutura completa e qualificada. Para mais informações, entre em contato conosco ou faça-nos uma visita!